PD1067

Espingarda
Autor: Desconhecido
Centro de Fabrico: China
Data: Século XVIII (GUIMARÃES, A. 1946)
Material: Metal e madeira
Dimensões (cm): Alt. 14,8; larg. 6,5; comp. 113
Peso: 2440 g
N.º de Inventário: PD1067 / MAS 409 / A.G. 112

Este tipo de arma originou uma expressão usada até hoje: “Bater a Caçoleta” (em linguagem popular, “morrer”). A expressão alude à ação mecânica do disparo. A caçoleta é a parte côncava do mecanismo das armas de pederneira onde se colocava a pólvora.

Com o desenvolvimento da organização da Infantaria, o soldado, à ordem dada para carregar a arma, retirava o cartucho da cartucheira, rasgava o invólucro com os dentes e despejava uma parte da pólvora na caçoleta. A pólvora que restava era despejada no cano da espingarda juntamente com o projétil e comprimida com o auxílio da vareta.

Após acionar o gatilho, o cão movia-se em arco e a pederneira (pedra de sílex), presa à extremidade do cão, raspava no fuzil, provocando faíscas. Estas detonavam a pólvora na câmara de detonação (caçoleta) e acionavam o disparo do projétil.