Boião de Botica
Autor: Desconhecido
Centro de Fabrico: Coimbra, Portugal (?)
Data: Século XVIII (1.ª metade)
Material: Barro
Dimensões (cm): Alt. 23,2; Ø 22,1
N.º de Inventário: PD0074
Antigamente as farmácias tinham o nome de boticas e o farmacêutico designava-se boticário.
O primeiro registo da presença da profissão em Portugal data do século XII e vem referida num documento assinado pelo rei D. Afonso IV.
Nos mosteiros e nas casas reais e da alta nobreza existiam boticas nas quais se preparavam as mezinhas usadas como medicamento, sendo guardadas em recipientes apropriados.
Os vasos de botica eram feitos em materiais como o barro vidrado, a faiança, a porcelana ou o vidro. Os boiões e canudos eram utilizados para armazenar substâncias sólidas e viscosas, tais como ervas, especiarias, conservas, unguentos e electuários. As garrafas de vidro e as almotolias de barro vidrado serviam para guardar as substâncias líquidas, tais como xaropes ou óleos.
Chegaram aos nossos dias alguns canudos e boiões nos quais se mantiveram os rótulos com os nomes dos medicamentos ou com o número que o boticário atribuía à mezinha que se guardava dentro do frasco.