Natureza-Morta com Lebre Pendurada
Autor: João António Correia
Centro de Fabrico: Desconhecido
Data: 1868
Material: Óleo sobre tela
Dimensões (cm): Larg. 56,2; alt. 82,8
Proprietário: Museu Nacional Soares dos Reis
N.º de Inventário: MNSR220
A composição é preenchida por uma lebre pendurada num poste e com uma das patas dianteiras repousando numa superfície de tom acinzentado.
As representações designadas «natureza morta» descrevem as pinturas nas quais aparecem objetos inanimados, sejam eles flores, frutas, vegetais ou animais.
Este género de pintura surge na Holanda no início da segunda metade do séc. XVII, respondendo ao gosto de uma burguesia influente que não se sentia retratada na pintura de personagens históricas ou cenas religiosas.
Apesar de considerada, tal como a pintura de paisagens e animais, um género menor, rapidamente se tornou uma moda por toda a Europa.
A pintura de naturezas mortas é sem dúvida uma imitação da realidade, um determinado momento captado em imagem e que aí se mantém refém e disponível para ser pacificamente contemplado. Teve o seu apogeu nos séculos XVII (2.ª metade) e XVIII, entrando em decadência no séc. XIX.