Gravura do 5.º Duque de Bragança, D. Teodósio
Autor: Carolus Leoni
Centro de Fabrico: França
Data: Século XVIII
Material: Chapa de cobre e papel
Dimensões (cm): Alt. 35; larg. 61
N.º de Inventário: PD1190
Dom Teodósio (? – 1563)
Por morte de seu pai, D. Jaime, sucedeu no ducado em 1532 e em 9 de Dezembro de 1540 foi nomeado fronteiro-mor das províncias do Minho e de Trás-os-Montes.
Obteve do Papa Pio IV uma bula que o autorizou a fundar, no convento de Santo Agostinho em Vila Viçosa, uma universidade com os mesmos privilégios da Universidade de Coimbra, mas não teve seguimento.
Joaquim Serrão indica-nos que «D. Teodósio tinha agentes na Europa que lhe enviavam relatos dos principais acontecimentos, os quais reunia em volumes, que intitulou “Os Livros de Muitas Cousas”.»
Esta gravura representa-o em meio corpo voltado a três quartos voltado para a direita, com armadura, mão esquerda em cima de uma mesa e a direita no quadril, atrás está um elmo com plumas. No remate inferior, brasão do Príncipe Herdeiro de Portugal.
Outrora, a gravura era um auxiliar inseparável dos livros, sendo o único processo passível de ser repetido nas obras escritas. Foi dos veículos globais mais eficazes para que se tomasse conhecimento visual do mundo e dos seus protagonistas. Só com o desenvolvimento da fotografia é que passou a ser relegada para o território do esquecimento, mas continua a ser uma fonte indispensável de conhecimento do passado.