Lavanda
Autor: Desconhecido
Centro de Fabrico: Desconhecido
Data: Século XVII
Material: Estanho
Dimensões (cm): Ø 10
N.º de Inventário: PD0563
Bacia, oval, de fundo chato, de bordos largos, torneados em cuja aba se efetuou uma abertura semicircular. Apresenta três marcas na aba, ligeiramente apagadas, onde parece conter as iniciais I A R, encimadas por uma coroa. Recipiente que serviria para verter a água, com a qual se ensaboa a barba. Este tipo de objetos, também denominados por “bacia degolada”, apresentam uma abertura semicircular, com o intuito de facilitar a colocação do pescoço. Algumas destas peças tinham uma pequena abertura côncava na aba destinada a colocar o sabão líquido ou em pó. Inicialmente, fariam conjunto com um gomil. Nos últimos tempos, lavar as mãos tornou-se uma das tarefas quotidianas realizadas mais frequentemente. No entanto, já na Idade Média, «dar água às mãos», antes e depois de cada refeição, era um ritual extremamente importante.
“Servidores traziam justas e gomis, de prata ou de outro metal consoante a abastança da mesa, e bacias grandes, sobre as quais se colocavam as mãos. […] Limpavam-se as mãos a napeiras ou toalhas mais pequenas.” in “A Sociedade Medieval Portuguesa, Aspectos de Vida Quotidiana” de A. H. de Oliveira Marques (2010)
