Roteiro: A imponência do edifício
O Paço dos Duques impressiona o visitante logo desde o primeiro olhar.
Edifício de proporções avantajadas, imensa mole de granito dominada pela altura dos seus torreões, o Paço suscita a curiosidade de quem o vê e o desejo incontido de nele entrar.
No interior, encanta a dimensão do pátio e as galerias que o rodeiam. Mas, rapidamente o nosso olhar sobe até ao portal da capela e ao seu telhado inclinado. Toda a fachada da ala nascente, aquela que dá acesso à capela, desperta o nosso interesse – janelas de diferentes formas, balcões de granito, portas em ogiva, telhados inclinados e as imponentes, esguias e altas chaminés que se erguem em direção ao céu.
O Paço, se bem que ainda mantenha, principalmente nas alas nascente e sul, a estrutura que teria no séc. XV, não nos permite hoje vislumbrar a funcionalidade destes espaços no tempo de D. Afonso e D. Constança. Mas, nem por isso deixamos de sentir o espírito do lugar e de nos encantar a ambiência e a dimensão avantajada das salas, as altas paredes e os tetos em forma de barco invertido.
Somos convidados a subir ao piso 1, espaço onde se encontram as salas de exposição permanente.
O Paço funciona hoje como Museu, um museu de arte decorativa – tapeçaria, mobiliário, cerâmica, pintura, escultura, armas…, cuja cronologia do acervo se situa essencialmente entre os séculos XVII e XVIII. Os objetos distribuem-se pelos diferentes espaços, procurando criar no visitante a sensação de que está a visitar uma casa, uma casa senhorial.
Abaixo, poderá percorrer os diversos espaços de visita, ficando a conhecer o que neles se guarda e expõe para deleite do visitante.